Estudos
recentes comprovam que, além de evitar o aparecimento de tumores no
intestino, a ingestão de fibras protege a mama, o pâncreas...
À
primeira vista, alimentos como goiaba, cebolinha, cenoura, tangerina,
soja, arroz integral e aveia não têm nada em comum. Mas, perdoe-nos
pelo clichê, as aparências enganam. É que esses itens — e muitos
outros — são carregados de fibras, substâncias valiosas. Entre
seus feitos estão o estímulo da saciedade, a melhora do
funcionamento do intestino e a proteção contra câncer nesse órgão.
Agora a ciência acaba de apontar, veja só, que elas também
previnem tumores no pâncreas e na mama. No mínimo.
Vem
do Colégio Imperial de Londres e da Universidade de Leeds, na
Inglaterra, o estudo que associou o consumo de fibras a uma menor
incidência de tumores mamários. Para realizá-lo, os pesquisadores
esmiuçaram 16 trabalhos sobre o tema. “Notamos que a ingestão
diária de 10 gramas de fibras solúveis derruba em 26% o risco de o
mal se desenvolver. Ainda não sabemos por que as insolúveis não
promoveram o mesmo benefício”, conta Dagfinn Aune, líder do
projeto. Um ótimo produto rico em fibras solúveis é o Fiber
Control ele é um produto especialmente formulado a partir de
frutooligossacarídeo (FOS), uma fibra diferenciada de alta
qualidade. Se você quer um auxiliar saudável e natural para o seu
emagrecimento, você encontrou o companheiro ideal do dia-a-dia.
Fiber
Control
Fibras
são conhecidas por ajudar as pessoas que buscam emagrecer e prevenir
diversas condições de saúde, como a constipação por exemplo. Mas
é importante saber que existem diferenças entre as diversas fibras
disponíveis e o tipo de fibra faz toda a diferença na capacidade
dela trazer benefícios para você.
Uma
das hipóteses levantadas para explicar tal façanha é que as fibras
reduziriam o estrogênio que perambula pelo sangue. É que elas
prejudicam a ação de uma enzima responsável por quebrar o hormônio
para facilitar sua absorção. Assim, boa parte dele vai embora junto
com as fezes. Mas há um mistério: “Em pesquisas com cobaias,
tanto as fibras solúveis como as insolúveis causaram esse efeito”,
pondera a nutricionista oncológica Thais Manfrinato Miola, do
Hospital A.C. Camargo, na capital paulista.
Se
você está se perguntando por que é importante evitar picos de
estrogênio, fique sabendo que ele incita a proliferação das
células mamárias, independentemente de serem normais ou cancerosas.
“Sabe-se que outros hormônios agem assim, ou seja, estimulam a
multiplicação celular. Então, quando eles estão controlados, o
risco de desenvolver câncer diminui”, explica Fábio Gomes,
nutricionista do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Só
para constar, outro hormônio intimamente relacionado ao câncer de
mama é a insulina, responsável por botar a glicose dentro das
células. E as fibras dão um jeito nela também. Afinal, retardam o
esvaziamento gástrico — em outras palavras, você fica com o
estômago cheio por mais tempo —, o que torna a absorção de
açúcar mais lenta. Diante disso, não há necessidade de ter um
monte de insulina circulando.
E,
por falar em barriga bem forrada, está aí outro fator que,
indiretamente, é capaz de afastar a ameaça do câncer mamário. É
que a obesidade e essa doença caminham lado a lado. Quando a dieta é
rica em fibras, fica mais fácil escapar dos ataques à geladeira e,
dessa forma, administrar o ponteiro da balança. “Mas, se uma
mulher está 40 quilos acima do peso, não adianta só apostar nas
fibras. O consumo isolado da substância não contrabalançará todos
os outros problemas”, avisa Artur Katz, coordenador do Centro de
Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Já
no Centro de Referência Oncológico de Aviano, na Itália, os
cientistas voltaram suas atenções para a relação entre uma dieta
campeã em fibras e o aparecimento de câncer no pâncreas. Para
explorá-la, eles avaliaram a dieta de 326 pacientes diagnosticados
com a doença e 652 indivíduos saudáveis. Foi quando notaram que o
consumo da versão solúvel fez despencar em 60% a probabilidade de
tumores surgirem no órgão. A insolúvel, por sua vez, diminuiu o
perigo em 50%.
Ao
que tudo indica, a partir do momento em que tais substâncias passam
a controlar a produção e a liberação desenfreada de insulina,
evitam não só o boom de células malignas nas mamas como também no
pâncreas. “Isso não está 100% comprovado, mas é uma teoria que
ganha força”, avalia Paulo Hoff, diretor do Centro de Oncologia do
Hospital Sírio-Libanês. “E esse mecanismo provavelmente garante
proteção contra vários outros tipos de tumores”, completa Fábio
Gomes, do Inca
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